quarta-feira, 3 de setembro de 2008

ai a porra!


Eu sei que nem à minha mãezinha consigo despertar qualquer espécie de emoção e disponho-me a jurar que lhe é menos indiferente o pinguim de loiça que ela lá tem em cima do frigorífico há coisa de quarenta anos. Mas, que raio, acho que merecia, sei lá, uma espécie de cortesiazita, um miminho ou assim.

Livra-te de me voltares a telefonar, ouviste,
minha grande cabra?

Ps: Bom, se calhar não tinhas ido buscar uma botija de gás. Talvez escolher uns sapatos, até aquela altura em que os gajos - completamente fartos de ti e muito depois da hora de fecho do estabelecimento - decidiram pôr-te na rua abdicando de te vender o quer que fosse, finalmente convencidos que não tinhas lá ido para lhes fazer compras mas para lhes lixares os cornos com caprichos e com a inabalável vontade de lhes virares todas as caixas do avesso.

Sendo assim, podes telefonar-me amanhã até ao meio-dia.

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