quarta-feira, 15 de outubro de 2008

as três graças



Como vos tinha jurado, ontem estava de rastos e hoje estou melhorzinho, obrigado.
Mas ontem é que foi o caralho; doíam-me as pernas, o peito, os braços e o cérebro não estava nada dado a trabalhos.
As cabras devem ter percebido que tinha chegado a hora de se divertirem à minha custa e lá lhes fiz a merda do expositor piramidal em CAD. Como se isso não bastasse puseram-me a montá-lo, comigo a escorrer febres e mucos por todos os poros. Não satisfeitas, estiveram o tempo todo com piadinhas, aproveitando-se da minha prostração mental. “É pá, mas vocês vão pôr melões nestas prateleiras? Mas com esse peso esta merda vai parar toda ao chão”, dizia eu lerdo que nem um tijolo febril. Retrospectivamente, dá para perceber que aquelas três cabras estiveram o tempo todo a gozar comigo.
Devia ter-lhes exigido uns miminhos.

1 comentário:

  1. Oh Tiago, tu és bom rapaz, generoso nas tuas apreciações, juro que te guardo estima, mas tem cuidado com o que inventas e não me desgraces. (embora a generosidade das tuas palavras tenha inchado o meu ego tive que ocultar o teu comentário…)
    Isto é mesmo para ser anónimo, meu caralho. Só tem fins terapêuticos e é precisamente para dizer caralhadas (receita do shrink). No capítulo das bocas, quando não se sabe para quem são, é porque não são para ninguém ou será que me recordas pela continência verbal?
    A cabeça está como dizes e o coração anda fraquinho, muito fraquinho. E tu, meu sacana, como é que passas? Como não vieste aqui parar em resultado de search em “gajas” ou “princesas” (ou vieste?) deves ter aqui vindo parar em resultado de pessoa bem informada. Pede-lhe o meu mail e dá-me notícias tuas. Ainda paras por Castela?

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