terça-feira, 9 de dezembro de 2008

um não sei quê de passagem e mais uma duvidosa injunção em nota de rodapé



Ao jeito dos mais refinados cognoscenti do séc. XVIII. Foda-se, vale a pena ir mesmo quando não há tempo para ir a lado nenhum, foda-se.

Olha lá, Cuco, isso merecia um tratamento tipográfico com elefantíase. Uma coisa destas não se trata assim, com letrinha de bula, meu caralho.
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p.s: Deve agora fazer coisa de uma semana, a Guiomar passou por mim, baixou o vidro e, sem chegar a parar, berrou a informação de que me tinha feito arroz-doce.
Eu estava à porta a fumar um cigarro e as pessoas que por ali passavam devem ter-se interrogado se ela não estaria a ameaçar-me com porrada. Realmente, eu gosto de arroz-doce, a Guiomar sabe que eu gosto de arroz-doce e até já me fez arroz-doce numa ocasião qualquer. Para dizer a verdade, não sei se ela estava efectivamente a oferecer-me porrada, embora não descortine uma única razão para que ela possa ter sentido vontade de o fazer. Pelo sim, pelo não, tenho vindo a evitar cruzar-me com a moça. O arroz-doce que ela faz também não é grande coisa.
Puta que a pariu.

2 comentários:

  1. Ele há coisas...tive uma ama de nome Custódia que tinha uma irmã chamada Guiomar que fazia um arroz-ce intragável porque não o cozia suficientemente. Já a Custódia tinha um par de mamas muito suficientes e gostava imenso de mo demonstrar.

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  2. Não faltam ali duas letras, não senhor. Aquilo era realmente mal cozido...

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