segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

está novo, disse o gajo enquanto sacudia o penteador



O cabelo, já está. Não pude deixar de reparar nisso, instado a ver se estava bem, raios o partam. Volta a crescer, dirão as pombinhas a remedar insignificância, mas é por incompetências destas que eu evito sair à rua. Um gajo gasta dinheiro e fica mal servido, é o que é. Ou então é a Guiomar a dizer para levar as ferramentas porque quer que lhe suba o espelho da casa de banho… A ordenar, a cabra ordena que eu leve ferramentas, é mais isto. E não, porra, a Guiomar não tem quinze anos, calma aí, não vai crescer mais, tudo merdas que ela inventa para mexer com os meus nervos, tipo: hoje vens jantar a minha casa, hoje é que é, e tal, para, lá chegado, abrir a porta do frigorífico e dar comigo, meia dúzia de minutos depois, a pagar jantar em restaurante à escolha da princesa, a morrer de frio do lado de fora e o caralho, nem quero pensar, como daquela vez em que.
Por isso, bem vêem o género de merdas que eu aturo àquela cabra.
Disse-lhe que estava a recuperar de uma constipação e não queria que ela se constipasse, o que nem chega a ser completamente falso porque não me ando a sentir lá muito bem. Fica para outro dia.
Incha, porca.

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