segunda-feira, 30 de maio de 2016

o lobo antunes é um trafulha…



…e ele sabe-o tão bem quanto eu, é impossível que o não saiba porque não é burro. As “croniquetas” ou lá o que ele se lembra de lhes chamar depreciativamente, são do melhor que se vem escrevendo em língua mãe viva. É impossível que não saiba que são bem maiores que aquilo que ele tem por grande de sua lavoura. Vez por outra haverá de escrevê-las de grão na asa, só podem ser tocadas assim, de tão grandes e imperiais que são nessa coisa tão bela que é a língua rainha.

A Ana, generosa, a saber o quanto são do meu gosto, leva as revistas para o serviço. E eu leio. Às vezes não tenho tempo para acabar e deixo a revista aberta. E depois vem aquele cabrão e leva-as para casa como se fossem dele. Sei, porque fez outro tanto com as coisas que eu levava para partilhar no serviço e deixei de levar por causa do cabrão.

Tenho a certeza que é aquele merdas que as leva na malinha.

Para acender brasas ou limpar o cu.
Não me ocorre mais nada, já que sabendo ler, de nada tira sentido, o grande cabrão.

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