quinta-feira, 3 de julho de 2025

não estava nada à espera de uma coisa destas

É um pouco extraordinário ouvir o dr. Sérgio Sousa Pinto a tentar impor a ideia de que o psd deve privilegiar o diálogo com o ps. Será que já teve tempo para esquecer que foi exactamente isso que o dr. Rui Rio propunha ao ps? Durante todo o tempo em que o ps o expunha ao ridículo com um sorriso de bonacheira indiferença na pessoa do seu secretário geral? Ao mesmo tempo que atirava o país para os braços de uma extrema-esquerda completamente tresloucada?

Sejamos sérios. O ps não tem sítio de onde defender tal coisa. Mais: ao contrário do que sucedia com o ps - com os resultados que se conhecem -, o psd não tem que se atirar para os braços de ninguém. Negoceia à esquerda ou à direita, conforme lhe convenha.

E no fim, veja-se as voltas que a vida dá: é preciso que uma e outra, esquerda e direita se entendam para o derrubar.

micah p. hinson

portela do pereiro


 

quarta-feira, 25 de junho de 2025

maus tratos do patrão

Fica agora à vista que esse desgraçado lacaio não deve ter serventia pela porta da frente e quando for hora de lhe dar palha deve apontar-se-lhe a mesa da cozinha. Que miserável figura..

Ah, quase me esquecia: Parabéns, dr. montenegro! Deu luta, hem?




a ameaça à segurança europeia

A única ameaça à segurança da Europa vem da administração americana. O inquilino da casa branca é completamente irrelevante: nos assuntos da "defesa". O governo federal é totalmente refém do lobby da indústria de armamento.

São exemplos dessa ameaça os bombardeamentos de Belgrado (1999), a "revolução laranja" na Ucrânia (2004) e a ameaça de anexação da Gronelândia (2025).

Isto é matéria de facto. As opiniões que fazem o clima são propaganda ou sinal de intoxicação.

gilbert bécaud

agra


 

terça-feira, 24 de junho de 2025

o pizzo da administração americana

A OTAN é hoje uma ferramenta da administração americana dedicada à extorsão dos países europeus a pretexto da sua defesa. E tem um equivalente bastante exacto no pizzo italiano. Quem não paga arrisca o caos que tem na forma clássica de uma “revolução colorida” o seu exemplo mais comum.
 
Era caso para sabermos se não há mesmo ninguém capaz de resistir. De dizer que não vale a pena ter a porta aberta. De sair. Evidentemente, além das “revoluções coloridas” como efeito político, há também a ameaça das “tarifas” com efeito económico. E isso é seguramente o que mais se teme.
 
Mas vai ter de acontecer um destes dias. Como muito bem disse J.D. Vance, os EU estão a contrair empréstimos junto da China para comprar coisas chinesas.
Não estou a ser literal na citação; para dramatizar o significado do que pretendia dizer, disse-o de um modo mais expressivo. Infelizmente todos se ficaram pela forma – chineses e americanos - e atiraram o significado para trás das costas.
 
Mas as costas são insuficientemente largas para esconder que os EU devem 36,2 triliões de dólares e o valor anual do serviço da dívida está estimado em 1 trilião do mesmo papel que confia em Deus. Ainda não é caso para nos perguntarmos o que vai suceder às exportações europeias para o mercado americano quando o Japão ou a China deixarem de comprar dívida americana?
 
Por quanto tempo ainda vamos fingir que ainda a estão a comprar em vez de a estarem a vender tão discretamente quanto podem?


micah p. hinson

calvos de randim