Era caso para sabermos se não há mesmo ninguém capaz de resistir. De dizer que não vale a pena ter a porta aberta. De sair. Evidentemente, além das “revoluções coloridas” como efeito político, há também a ameaça das “tarifas” com efeito económico. E isso é seguramente o que mais se teme.
Mas vai ter de acontecer um destes dias. Como muito bem disse J.D. Vance, os EU estão a contrair empréstimos junto da China para comprar coisas chinesas.
Não estou a ser literal na citação; para dramatizar o significado do que pretendia dizer, disse-o de um modo mais expressivo. Infelizmente todos se ficaram pela forma – chineses e americanos - e atiraram o significado para trás das costas.
Mas as costas são insuficientemente largas para esconder que os EU devem 36,2 triliões de dólares e o valor anual do serviço da dívida está estimado em 1 trilião do mesmo papel que confia em Deus. Ainda não é caso para nos perguntarmos o que vai suceder às exportações europeias para o mercado americano quando o Japão ou a China deixarem de comprar dívida americana?
Por quanto tempo ainda vamos fingir que ainda a estão a comprar em vez de a estarem a vender tão discretamente quanto podem?
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