Ferro Rodrigues, o tipo que na anti-sísmica tem por função dizer “tem de concluir, sr. deputado”, afirmou que “não pode ficar impune quem deu passos decisivos para que esta situação gravíssima tivesse acontecido. ”
Estava a falar ”...de todos aqueles que contribuem para aquilo que tem sido o ódio, a violência, o fanatismo, a corrupção no futebol português.”
Enquanto a segunda coisa da nação vociferava contra a impunidade da corrupção no futebol português, o nosso magnífico e reluzente primeiro-ministro, a pretexto desta “selvajaria” adiantou mais uma iniciativa para reduzir a taxa de desemprego dos camaradas propondo ali mesmo, à saída de uma reunião na Bulgária, “a criação de uma autoridade nacional contra a violência no desporto”.
A primeira não sei quê da nação, sua excelência, o tiririca, sereno mas grave, declarou-se “vexado porque Portugal é uma potência.”
«Para já não quero dizer mais nada», acrescentou.
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