segunda-feira, 16 de julho de 2018

da necessidade de celebrar o passado na nossa memória coletiva

“No entanto, isso não significa que a perda do império tivesse menos consequências para o povo britânico do que para aqueles que passaram por um processo mais longo e doloroso. Poder-se-á até dizer que essa  saída relativamente fácil  implicou um impacto mais profundo do que naquelas sociedades em que a ira e o ódio provocados por desgastantes guerras coloniais resultaram numa maior vontade de enterrar o império, de eliminá-lo da memória coletiva. Os holandeses, os belgas e os portugueses, pelo menos, juntamente com os espanhóis, cujo império terminou muito mais cedo, não parecem tão obcecados atualmente com os seus impérios nem com a glória que estes lhes proporcionaram no passado.”

“Visões Imperiais - cinco impérios que mudaram o mundo”, Krishan Kumar, ed. 70, 2017, pág. 588

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