O actual ministro da defesa da Alemanha considerou esse discurso “inaceitável”. Repita-se, um discurso que convidava à reflexão acerca do estado de saúde da liberdade de expressão, princípio fundador das democracias.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
a liberdade de expressão e o "discurso inaceitável"
O âmago do discurso de Vance na conferência de Munique dedicada à segurança foi a liberdade de expressão na Europa. Fê-lo com enorme delicadeza, sem sobranceria, apenas em tom de quem convida a uma reflexão acerca dos mais recentes episódios que ilustram dúvidas relativas à boa saúde desse elementar princípio das sociedades democráticas. No exemplo do amordaçar as “redes sociais” a pretexto de regulações, ou do gravíssimo episódio recentemente ocorrido na Roménia em que o resultado de uma eleição livre foi anulado sob os pretextos mais ridículos. Evidentemente, não ficaria bem a Vance mencionar o art.º. 2f. do Regulamento (UE) n.º 833/2014, conforme alterado em 1 de março de 2022 que determina a censura - completamente inconstitucional à luz da legislação de vários países da UE – de vários órgãos de informação russos, tratando os cidadãos europeus como sujeitos mentalmente incapazes de distinguir a propaganda dos factos.
O actual ministro da defesa da Alemanha considerou esse discurso “inaceitável”. Repita-se, um discurso que convidava à reflexão acerca do estado de saúde da liberdade de expressão, princípio fundador das democracias.
O actual ministro da defesa da Alemanha considerou esse discurso “inaceitável”. Repita-se, um discurso que convidava à reflexão acerca do estado de saúde da liberdade de expressão, princípio fundador das democracias.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário