segunda-feira, 23 de junho de 2025

as centrais de intoxicação já estão a trabalhar a todo o vapor outra vez

Para criar o clima de opinião adequado ao derrube do governo de um estado que apesar de todos os seus muitos defeitos é minimamente funcional. E infelizmente, as tragédias que já vimos na Líbia, no Iraque, na Síria... vão repetir-se, mais cedo ou mais tarde.

Por esta altura borbulham as notícias com o mal-escondido propósito de diabolizar o regime de Teerão de todas as formas possíveis. Tudo o que do Irão por agora chegar terá a intenção de nos intoxicar. Evidentemente, ninguém irá lembrar aquilo que levou à instauração da república islâmica, não passarão documentários sobre a obscenidade dos gastos de Reza Pahlavi, da brutalidade da sua polícia política, da sua canina subserviência aos interesses americanos ao mesmo tempo que era indiferente e desprezava as necessidades do seu povo, nem tão pouco a progressiva moderação da brutalidade do actual regime. Neste momento não acredito em rigorosamente NADA do que agora se escreva sobre a Pérsia.
 
Para ir sabendo ou ter uma ideia do que realmente se passa, há informação alternativa.
É importante que não esqueçamos o que se passou com as “armas químicas”. Pelo menos nesse caso a verdade acabou por se conhecer até através das fontes que anteriormente mentiam sem vergonha. Por exemplo, aqui tenho informação rigorosa dos dois lados do último dos conflitos que a administração americana nos impõe. Desta vez na companhia mais activa de Israel, com Friedrich Merz a agradecer o “trabalho sujo” (sic) por parte deste último.
 
Pouco podemos. 
Mas podemos não ser cúmplices dos delinquentes que insistimos em eleger.

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