terça-feira, 21 de outubro de 2025

um ministro a pensar que Portugal não acaba amanhã

Um ministro que entende não serem as gerações mais novas as culpadas por gastarmos o que não temos e não produzimos. Um ministro que decide amortizar a dívida de que pagamos juros que nos tolhem no modo como gastamos o que ainda vamos produzindo. Um ministro que, mais importante que tudo o resto, entende que não é justo hipotecar o futuro das gerações que nada fizeram para herdar as dívidas que os seus ascendentes contraíram em seu nome. 

Ao dar uma olhada nos comentários à notícia percebe-se rapidamente que o ministro não é apoiado em tais desígnios. Pela geração mais egoísta e desprezível de que há memória. Uma geração que trafica o voto com políticos sem escrúpulos que aceitam o negócio de o receberem dessa maneira imunda.

Insisto na necessidade de rever a constituição porque com a sua actual redacção o país é quase ingovernável. E insisto que se lhe deve acrescentar em letra o princípio de que nenhuma geração tem o direito de gastar o que não tem e não produz. Impossibilitando a contracção de dívidas para cobrir gastos que não ofereçam benefícios intergeracionais. 

Para que nenhuma geração se pense no direito de viver à custa das que lhe sucedem.



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