Lemos nos jornais que, dia-a-dia, se estão a fazer financiamentos a empresas que se diz estarem à beira da falência [...]. Ora se o empréstimo agora pretendido se destina a isto, ou seja, a cobrir déficits, financiar empresas falidas, pagar vencimentos em atraso ou a aumentá-los, então será imediatamente absorvido em pura perda, e constituirá mais um indesejável encargo, para nós e para os vindouros, e mais uma miserável vergonha de consentir em nossa casa o «controlo" de uma comissão estrangeira de três membros para administrar as receitas consignadas a esse empréstimo.”
José Luís Andrade, “As Ambiguidades do 28 de Maio”, Critica XXI, n°7, 2024, pag. 67
Sem comentários:
Enviar um comentário