Uma questão de semântica
“-Gosto de ti, mas não te amo – concluiu ele. – Mas o amor
só atrapalha – acrescentou. Ela foi à casa de banho buscar a escova de dentes e
os cremes. Tirou do armário a roupa que tinha levado para casa dele, enfiou
tudo na mala que estava há três meses debaixo da cama e, muda dirigiu-se para a
porta. Ele seguiu-a, perplexo. – Amo-te, mas não gosto de ti – respondeu ela,
entregando-lhe a chave de casa.”
Tânia Ganho, autora de “Mulher-Casa”, ed. Porto Editora (in pacotinho
de açúcar da Sical)
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