quarta-feira, 4 de março de 2015
Como a maior parte das outras pessoas, suponho, não tenho “uma posição” acerca dos graffiti, no sentido de concordar ou reprovar. O termo é usado indiferenciadamente para designar tanto os mais óbvios crimes de vandalismo como algumas das mais interessantes obras de arte. Ou aqueloutras que sem serem expressão visual, são verdadeira literatura, refinados aiku na sua urgência e brevidade, que ora nos fazem sorrir desbragadamente, ora pensar, ora nos enternecem. Como seguramente terá acontecido com aquela doida numa qualquer manhã mais fria e cinzenta.
Naquela paragem da Cruz da Légua.
(2012)
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