Fica o mundo avisado que ando absolutamente encantado com esta coisa do gajo (que
fez a cama ao outro porque tinha ganhado por poucochinho, que depois fez a cama
a este porque ganhou por quase nada e perdeu o que, tirando as sondagens, todos
davam por mais que certo), ter-se nomeado primeiro-ministro.
Juro que falo a sério.
É certo que no dia das eleições fiz questão de passear-me de mãos nos bolsos lá para a frente da junta. Para que os cabrões soubessem que não fui votar porque estivesse doente ou de qualquer outra maneira impedido.
É mania minha esta coisa de não votar enquanto 43% dos meus
concidadãos não estiverem devidamente representados em cadeiras vazias num
parlamento grotescamente sobredimensionado com inanidades cujos índices de
delinquência estão francamente acima dos da população portuguesa e de cujas
consequências se protegem com aparato jurídico que desenham literalmente à
vírgula para si próprios.
De maneira que toda esta merda com que quase todos os meus amigos rejubilam me deixa em antecipada folia.
A única coisa que me entristece é o não poder contar com Octávio Teixeira como ministro das finanças e com o Louçã como ministro do trabalho e da segurança social. Ou vice-versa. Porque isto é malta que sabe de onde sacar aquilo com que se compram os melões.
De maneira que toda esta merda com que quase todos os meus amigos rejubilam me deixa em antecipada folia.
A única coisa que me entristece é o não poder contar com Octávio Teixeira como ministro das finanças e com o Louçã como ministro do trabalho e da segurança social. Ou vice-versa. Porque isto é malta que sabe de onde sacar aquilo com que se compram os melões.
Sem coisa assim ou parecida, tudo isto me parece uma
canalhada - que oS primeiroS governem, tudo bem; que o segundo o faça…
Enfim, vai ser mais uma divertida canalhada.
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