sábado, 14 de novembro de 2015

do meu profundo amor pela política doméstica

Fica o mundo avisado que ando absolutamente encantado com esta coisa do gajo (que fez a cama ao outro porque tinha ganhado por poucochinho, que depois fez a cama a este porque ganhou por quase nada e perdeu o que, tirando as sondagens, todos davam por mais que certo), ter-se nomeado primeiro-ministro.

Juro que falo a sério.

É certo que no dia das eleições fiz questão de passear-me de mãos nos bolsos lá para a frente da junta. Para que os cabrões soubessem que não fui votar porque estivesse doente ou de qualquer outra maneira impedido.
É mania minha esta coisa de não votar enquanto 43% dos meus concidadãos não estiverem devidamente representados em cadeiras vazias num parlamento grotescamente sobredimensionado com inanidades cujos índices de delinquência estão francamente acima dos da população portuguesa e de cujas consequências se protegem com aparato jurídico que desenham literalmente à vírgula para si próprios.
De maneira que toda esta merda com que quase todos os meus amigos rejubilam me deixa em antecipada folia.
A única coisa que me entristece é o não poder contar com Octávio Teixeira como ministro das finanças e com o Louçã como ministro do trabalho e da segurança social. Ou vice-versa. Porque isto é malta que sabe de onde sacar aquilo com que se compram os melões. 
Sem coisa assim ou parecida, tudo isto me parece uma canalhada - que oS primeiroS governem, tudo bem; que o segundo o faça…

Enfim, vai ser mais uma divertida canalhada.

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