domingo, 25 de setembro de 2016

p. 102 (notas de leitura)

Onde o Rangel ("jornalista") e Saraiva ajudam Pinto Balsemão a impedir a publicação no “Tal&Qual” de “uma coisa qualquer que envolve saias” e “muito incómoda para ele.” Balsemão diz que é falsa, Saraiva acha que é verdadeira.
O Rangel resolve.
Viria mais tarde a fazer não sei o quê na SIC.
Fica-se depois a saber o que sempre se disse: Balsemão nunca interferiu no Expresso e nem chegava a saber das primeiras páginas antes de serem publicadas. Também se fica a saber que era forreta; que lamentava o desaforo de Jardim Gonçalves – que ao mesmo tempo que lhe falhava com a publicidade no jornal lhe ia ali “papar um almoço”; e que a saída de Saraiva do Expresso sucedeu com toda a lealdade por ambas as partes: uma das reuniões em que o assunto é discutido terá lugar “na Lapa, num palacete que Balsemão herdou de uma tia e onde tem uma espécie de escritório particular”. (É nestes pequeninos detalhes que os mundos navegam no livro de Saraiva)

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