Senão repare-se: que o Sr. Almirante deseje ver bem provida de meios a marinha cujos destinos comanda, é perfeitamente normal e defensável. Mas o que o título do senhor Vítor Santos diz - e depois profusamente replicado pela CS - é algo totalmente diverso. É uma injúria de que o próprio não deixou de se defender ao afirmar: "Os militares não chantageiam os políticos". Acrescentando “Eu não exigi, nem exijo nada. Ponto final. Parágrafo”.
E é daqui que se impõe o "Polígrafo" da mesma empresa. Porque o empregado do Expresso diz (por escrito) que o senhor almirante chantageou o poder político e o visado afirma peremptoriamente que não. De onde apenas um pode estar a dizer a verdade, ainda que a fonte do senhor Vítor Matos possa ser imaginado como um respeitável mentiroso. É que embora a injuria seja crime particular - e portanto dependa da apresentação de queixa - ela não deixa de versar coisa pública e envolver um putativo candidato à sucessão do cavalheiro que vez por outra pára por Belém.
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