quarta-feira, 29 de outubro de 2008

talentos e destinos


Esse tal Korzeniowski de que nos falas e de que nunca ouvi falar deve ser polaco. Quando eu era mais jovem conheci uns rapazes de Katowice que à falta de saca-rolhas tinham talento para fazer saltar rolhas batendo garrafas de tinto com pancada seca em lancil do passeio. Korzeniowski era o apelido do mais talentoso desses rapazes nessa bela arte de abrir garrafas.
Acho que era isso.
Belos tempos, aqueles. Não é como agora em que apesar de ser bonito e mimoso, pareço ter nascido para ser capeado. Ao vivo e por meios electrónicos, não apenas por pombinhas que não chego a devassar carnalmente como até por outras que nem chego a conhecer pessoalmente. Para todas e de todas as formas possíveis, sou objecto de diversão. Não ser fisicamente assediado é o meu destino.
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PS: Com o melro que agora me disse estar em aprestos para voar da Catalunha para a Nova Zelândia ajustarei contas mais tarde porque agora vou-me a lençóis. Frios como o caralho.

12 comentários:

  1. Capeado é comigo?
    Se for, recordo que atirar a orelha cortada é uma homenagem a quem se estima.
    Durma bem.

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  2. Vá lá a sua casa, onde deixei recado a explicar tudo.

    Durma bem, diz a menina. Até parece que estou a vê-la, de nariz empinado na voz de desdém que agora me faz ouvir.

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    (a melra continua a desenhar capotes no toucinho deste vosso criado. Ou será que a orelha que ela diz ter cortado não era minha?)

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  3. Não aprecio tourada, a orelha atirada talvez fosse a do Van Gogh e desdém é coisa feia de sentir. Será que foi poste impertinente? Se sim, as minhas humildes desculpas, agora por extenso, uma vez que não foram entendidas à primeira. Aceito ser apedrejada por bolas de algodão em rama.

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  4. Então mas a minha querida amiga tem a supina elegância de não se ofender com nada do que eu escrevo e supõe-me ferido?
    Parta sempre do princípio de que só aqui estou para a amar muito.
    E só a não ponho toda nos meus lábios porque anda por aí um cuco à espreita de uma oportunidade para mangar do nosso amor.

    (O Sr. Grilo também é rapazola para uma coisa dessas).

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  5. Posiciono-me a la Betty Boop e finjo que não compreendo.

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  6. Valha-me Santo Eucarário! Mas o Ilustre Enciclopedista anda "a coçar a micose", como dizem os cuícos daqui do lado????????

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  7. A única coça que vou tendo é a que o trabalho me vem dando.
    E o meu único bálsamo é o pôr-me aqui a imaginá-la, querida amiga.
    Logo que recupere alguma da energia que me falece, ajustarei contas com as afrontas do maldito cuco.

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  8. Eu falei em cuícos, os índios desta zona, mas se tem algum cuco a desancar, faça o favor!
    Bom descanso.

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  9. Presenteio o meu toutiço para pública auto-flagelação se isso me consternar com a presença asap do cuco-mor.

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  10. Estamos doentes? Vou já aí, seja onde for com uma canjinha e um cesto daquelas coisas que são maiores que um pintelho mas menores que um boi ou lá o que caralho é. A família também sabe dar notícias, não sabe? Ou a palavra passe está no cofre?

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  11. Acabo de fazer trufas de chocolate. Para onde envio?

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  12. Não quero parecer insensível à vossa saudade. Agradeço canjas e trufas. Volto ao vosso convívio logo que tenha resolvidas as evocações em que o pão, por deus me deixou.
    Estou a tentar.

    dutilleul

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