segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

calçada à portuguesa


















Vai-se a ver e afinal não é património.
Daquele género a defender, a preservar e respeitar com unhas e dentes.

É contrarrevolucionária.

Porque não é amiga dos tacões-agulha, porque se escorrega, porque faz abanar não sei quê, não percebi muito bem. Parece que os socialistas não gostam dela e já arranjaram verba para mandar cimentar.

Nada disto me deixa em espanto. O que quase me surpreendeu foi, mais uma vez, o sonolento silêncio da “malta fixe”.

Pois o que desejo à malta fixe é que, num qualquer dia de dilúvio, venha a acabar os seus dias na barriga de uma tainha do Tejo. O cimento é fixe para fazer tanques e canais de rega.

(a imagem é daqui)

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